quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

VG - 08


FOTOGRAFIA 79. Vértice a 1196m de altitude. [19-12-2010]
Nome do vértice: Gavião
Coordenadas*:  41°17'0.24"   7°55'38.94"
Concelho: Amarante
Altitude**: 1196,73m
Suporte: Rocha
Folha***: 10C
Ordem:
Tipo: Tronco de cone
Obs: Vértice localizado a este da EN 15. Situa-se no topo de uma encosta difícil de transpor.
Quadro de Honra: Miguel

* No sistema WGS84
**Altitude ortométrica

*** Carta 1:50.000





Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

AS ORIGENS DA BICICLETA DE MONTANHA



FOTOGRAFIA 78. Laufmaschine (máquina de correr). Criada por Drais, é considerada o arqueotipo das bicicletas. [REF 20]

     As origens da bicicleta remontam ao início do século XIX (1918-1919), altura em que o Barão Karl von Drais criou a primeira máquina guiável, de duas rodas, movida por tração humana (FOTOGRAFIA 78).  Desde então que a bicicleta sofreu evoluções significativas [REF 18]. Rapidamente a bicicleta passa a ser utilizada para desporto e, ainda em meados desse mesmo século, são organizadas as primeiras competições em estrada .
    A utilização da bicicleta fora de estrada, para transpor rochas, levadas de água, rampas, caminhos de pedra, estradões de terra batida e outros locais não pavimentados, é mais recente. Esta vertente do ciclismo surgiu em meados do século XX (década de 70). Inicialmente praticado por uma minoria, rapidamente ganhou adeptos, tendo, as primeiras competições, tido lugar nos Estados Unidos da América no início da década de 80. O primeiro campeonato Mundial a ser reconhecido pela União Ciclista Internacional - UCI - teve lugar apenas em 1990. No ano seguinte decorreu a primeira Taça do Mundo de BTT.


OS PRIMEIROS PASSOS


     A informação disponível sobre os primórdios das bicicletas de montanha é muita, mas definir o momento exato, em que a bicicleta passou a ser utilizada como forma de atravessar troços não pavimentados é difícil. Os primeiros relatos de bicicletas serem utilizadas fora da estrada remonta a 1896 quando um regimento de soldados de Buffalo, nos Estados Unidos da América, transpôs terreno acidentado desde Missoula, no Montana, até a Yellowstone e voltou [REF 19]. A sua missão era determinar a eficácia das bicicletas como meio de transporte militar.
     Existem igualmente relatos de um grupo de jovens franceses que, na periferia de Paris, em meados do século passado (1951), desenvolveram um desporto muito semelhante ao BTT atual. Estes jovens do Velo Cross Club Parisien (VCCP) alteraram as suas bicicletas 650-B com algum grau de sofisticação para transporem terreno difícil. Também John Finley Scott, talvez o primeiro entusiasta do BTT nos EUA, criou em 1953 aquilo a que ele chamou de "Woodsie Bike", talvez a primeira bicicleta inteiramente dedicada a uso fora de estrada. Em 1966 D. Gwynn, membro do clube Chemeketan, construiu uma bicicleta para terreno montanhoso e chamou-a de "mountain bike", provavelmente, o momento em que este designação foi utilizada pela primeira vez.


O PONTO DE VIRAGEM


     Os acontecimentos descritos trataram-se de eventos isolados e sem a repercussão necessária para transformar as bicicletas de montanha no fenómeno que elas são atualmente. Há ainda que referir a Roughstuff Fellowship, do Reino Unido, criada em 1955 por ciclistas que circulavam fora da estrada e o inglês Geoff Apps, que em 1968 começou a  criar designs para bicicletas que deveriam ser utilizadas fora da estrada [REF 19].
     O momento de viragem para as bicicletas de montanha ocorreu na década de 70, do século XX, quando uma série de eventos contínuos e relacionados entre si, por oposição aos eventos isolados citados, desencadeou o fenómeno mundial que é hoje a bicicleta de montanha. Foi no distrito de Marin, no estado da Califórnia, que de modo quase inocente que, sem ter em vista o lucro, um grupo ciclistas verdadeiramente entusiastas tentou descobrir algo de novo nas duas rodas. Descobriram por tentativa e erro, através da diversão e da competição que as bicicletas podiam ser alteradas e melhoradas para uso em montanha.
     Este grupo de ciclistas e os seus amigos utilizavam as suas bicicletas adaptadas, com pneus largos, chamados balão, para subirem e descerem o monte Tamalpais, durante as pausas das provas de estrada. No entanto, as suas bicicletas tradicionais não resistiam ao tratamento que lhes era aplicado e partiam-se frequentemente. A solução para esta fragilidade estrutural surgiu de velhinhas bicicletas do pré-guerra, com quadros Schwinn, denominadas klunkers. Estas bicicletas velhas, despidas de todo o peso acessório, de quadro robusto, com uma única velocidade e com travão atrás, provaram ser eficazes na montanha. Alan Bonds, terá sido o primeiro especialista em modificar os quadros Schwinn X excelsior e adaptar-lhes travões de tambor e a acrescentar desviadores e mais desmultiplicações.
     A dada altura, uma prova de ciclocross juntou fortuitamente os ciclista de Marin e um outro grupo de aficionados do clube de Morrow Dirt (Cupertino, California). Encabeçados por Russ Mahon, este grupo utilizava klunkers em tudo semelhantes às dos ciclistas de Marin menos nalgumas extraordinárias adaptações: travão à frente, manípulos de velocidade operados pelo polegar (thumbshifters) e mais desmultiplicações. Este grupo desapareceu sem dar continuidade às suas adaptações, mas deixaram a ideia para que Alan Bonds, Gary Fisher, Charlie Kelly e outros as utilizassem nas suas bicicletas. Estas adaptações foram testadas em outubro de 1976 na primeira prova cronometrada do distrito - Repack (assim chamada pois no fim da descida de duas milhas os ciclistas tinham que reabastecer (repack) de massa lubrificante os seus eixos que, com o calor da rotação, havia evaporado).

FIGURA 4. Poster publicitário do evento Repack, no distrito de Marin. [REF 20]

     Com a crescente dificuldade em arranjar os velhinhos quadros Schwinn, Charlie Kelly e Gary Fisher tiveram que se voltar para construtores de quadros. Inicialmente Kelly encomendou um quadro a Joe Breeze e, mais tarde, foi Fisher a recorrer ao colega, também corredor, Tom Ritchey. Foi então que em 1978 Joe Breeze apresenta o primeiro quadro de bicicleta, numa liga de crômio-molibênio, totalmente adaptado para uso em terreno montanhoso. Mais tarde, e apesar de Joe Breeze ter sido o primeiro a construir um quadro de montanha, perdeu a primazia de construção para Tom Ritchey que provou ser um construtor mais prolífico.
     Com o aumento do interesse em torno dos quadros totalmente vocacionados para a montanha  começam a surgiu novos construtores um pouco por todo o distrito. É então que Charlie Cunningham constroi o primeiro quadro em alumínio, mais leve que todos os restante modelos no mercado, este novo material, também aplicado nos aros das rodas, prova ser vantajoso.
     Agora com quadros totalmente vocacionados para a montanha, Joe Breeze, Gary Fisher, Charlie Kelly e Wende Cragg decidiram testar realmente o potencial das suas bicicletas de montanha e participaram num evento em Crested Butte, no Colorado. Então, em conjunto com alguns aficionados, os ciclistas de Marin subiram a montanha e atravessaram o Pearl Pass e ligaram duas partes do país. Crested Butte tornou-se um local de importância nacional para os aficionados das bicicletas de montanha e os ciclistas de Marin despertaram o interesse da imprensa. Com a divulgação nacional do BTT e consequente aumento da sua importância os pioneiros do distrito de Marin tiveram que se fazer transição de aficionados  a empresários. Então, um dia em 1979, sem qualquer garantia ou fundo de maneio, Charlie Kelly e Gary Fisher com um stock reduzido de quadros de montanha de Tom Ritchey, criaram a Kelly-Fisher Mountain Bike. Nascia assim a primeira empresa de bicicletas de montanha. Com quadros de montanha Tom Ritchey, o tal que conseguia fornecer mais quadros mais rapidamente que todos os outros, com investimento de John Finley Scott (lembram-se?! 1953 e a "woodsie bike"), a dupla Kelly-Fisher começa a vender a nível nacional as suas bicicletas.
     O aumento do interesse nas bicicletas de montanha e a ingenuidade de mercado dos três, levou a uma crescente entropia (Fisher deu-se mal a imprimir autocolantes Ritchey/Mountain Bike, que pretendia mostrar duas empresas independentes: Ritchey e Mountain Bike) e consequentemente à separação do negócio. Kelly desistiu do negócio, enquanto Fisher e Ritchey se separaram e cada um passou a construir as suas próprias bicicletas. Fisher preferiu recorrer à produção em série em empresas asiáticas, enquanto Ritchey se manteve na produção manual das suas bicicletas e componentes.
     Daqui em diante, e durante a década de 80, Ritchey, Fisher, e Mike Sinyard, e a sua Specialized, dominam o comércio de bicicletas de montanha nos Estados Unidos da América e dão-lhe o merecido destaque mundial.


O DEALBAR DE UM DESPORTO MUNDIAL


     No início da década de 80 as bicicletas de montanha ganham projeção e algumas marcas - Specialized e Alpina - começam a produzir em série estes modelos [REF 21]. A vertente de montanha expande-se e ganha adeptos por todo o mundo. As marcas apercebem-se do fenómeno e começam a dar maior destaque ao desenvolvimento e produção deste tipo de bicicletas. O despertar do BTT como desporto mundial acontece já na última década do século XX. Surgem as bicicletas com suspensão frontal, ou até mesmo de suspensão total, as marcas passam a investir fortemente na construção de quadros em carbono e os modelos com rodas de 29 polegadas começaram a ganhar destaque. O primeiro campeonato mundial é disputado em 1990 [REF 22]. A primeira taça do Mundo é organizada no ano seguinte. Em 1996 as bicicletas de montanha ganham ainda maior destaque ao tornarem-se uma disciplina olímpica.
     Atualmente, as empresas e as lojas de ciclismo dedicam tantos ou mais recursos nos modelos de montanha como nos de  estrada. Parques inteiramente dedicados à pratica do todo-terreno em bicicleta surgem como forma de negócio, para compensar a falta de neve em muitas estâncias de esqui. O desporto cresce, desenvolve-se e atraí cada vez mais adeptos.
     A criação da bicicleta de montanha de montanha não pode ser atribuída a um só indivíduo. Deve-se sim, a um conjunto de pessoas perseverantes que, no local e na data exata, com as suas ideias e inovações foram capazes de dar vida ao sonho. O que começou por carolice de uma minoria acabou por se tornar um fenómeno global.


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 18] http://www.talkcycling.co.uk/guides/cycling_history.html
[REF 19] http://www.mtnbikehalloffame.com
[REF 20] Klunkerz, 2006, Billy Savage
[REF 21] http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_mountain_bike_and_mountain_biking
[REF 22] http://www.uci.ch/templates/UCI/UCI1/layout.asp?MenuId=MTUxMzA&LangId=1

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

VÍDEO - 02

[REF 17]


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 17] http://www.youtube.com/watch?v=SxjyPRh78-k&feature=related

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

VIAGEM POR VIEIROS, NA ESTREIA DO ELEMENTO MAIS NOVO DO GRUPO


     O dia cinco de fevereiro marcou a estreia do mais recente e, por sinal, mais jovem elemento da equipa Mem Gundar BTT. De seu nome Gonçalo, com 11 primaveras contadas, acompanhou os graúdos estoícamente por um passeio de 40km. Cumpriu o percurso cheio de ânimo e com bravura, tendo até alcançado o seu primeiro vértice geodésico - Meia Via (FOTOGRAFIA 73).

FOTOGRAFIA 73. Gonçalo em cima do seu primeiro vértice. [05-02-2012]
       Numa manhã em que se aconselhava o aconchego dos cobertores, quatro elementos da equipa resitiram ao frio e fizeram-se à estrada. O ponto de partida no centro de Amarante levou-os pela avenida Alexandre Herculano até Fridão, altura em que a estrada se agigantou e as pernas foram postas à prova. Subiram até à cota de 372m para logo de seguida descerem até Vieiros (local de antiga exploração mineira - história para outras mensagens!) e daí por um estrada (ainda meio em paralelo, meio estradão) rapidíssima até ao rio Ôlo (FOTOGRAFIA 74).

FOTOGRAFIA 74. Pai e filho em grande estilo. [05-02-2012]

     Aqui, junto ao parque de merendas, breve paragem para reabastecer e para a fotografia de grupo (FOTOGRAFIA 75). Depois restava subir até Canadelo pela rua Central. Aqui sim, as rampas exigiam tudo o que os músculos podiam dar tal é a inclinação.

FOTOGRAFIA 75. A trupe reunida. [05-02-2012]
     No topo, já no centro de Canadelo, com as estreitas estradas (FOTOGRAFIA 76), telhados de lousa e espigueiros (FOTOGRAFIA 77), a estrada aplana e a pedalada torna-se mais fácil. Daqui em diante foi só pedalar certinho até Olo e daqui para casa.

FOTOGRAFIA 76. Empedrado de Canadelo. [05-02-2012]

     Mais uma manhã bem passada, em boa companhia,  na estreia do jovem Gonçalo, que provou ser um atleta válido para a equipa, que agora conta com dez praticantes de BTT. Assim, se mantenha bem disposto e com vontade de nos acompanhar nos passeios por Amarante.

FOTOGRAFIA 77. Espigueiro na subida da Rua Central de Canadelo. [05-02-2012]



Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

TM - SPECIALIZED


FIGURA 5. Logótipo da Specialized. [REF 16]

     O segundo post sobre empresas diretamente relacionados com o BTT, debruça-se sobre uma marca que também está representada nos trajetos dos atletas da Mem Gundar BTT. Com duas bicicletas, uma de XC outra de Free-ride, a Specialized marca presença no seio da equipa.
     A Specialized Bicycle Components In. é uma empresa criada do sonho do seu criador Mike Sinyard. As raízes humildes da Specialized foram lançadas em 1974 quando o seu criador, acabado de sair da universidade estatal de San Jose, vendeu a sua carrinha para poder percorrer a Europa de bicicleta. Enquanto viajava Sinyard encontrou uma mulher em Milão que o pôs em contato com alguns construtores de bicicletas clássicas e seus componentes. Confiante que os produtos, escassos nos Estado Unidos, seriam altamente valorizados por quem realmente gostava de bicicletas, Sinyard utilizou o dinheiro que sobrou da sua viagem para importar os componentes para os EUA. Vendeu todos os produtos "especializados" com relativo sucesso e, assim que conseguiu que os seus clientes pagassem em adiantado, criou a Specialized [REF 17].
     Depois de uns anos a importar estes bens especializados, a marca a apostou na criação de produtos próprios. Em 1976 a Specialized lançou o seu primeiro produto, um pneu. Os anos seguintes foram marcados pelo aumento da ofertas da marca: criou os seus primeiros pneus dobráveis e as suas primeiras bicicletas.
     Em 1981, a marca lança a sua primeira bicicleta de montanha, um modelo que se mantém nos catálogos da marca até aos dias de hoje - o modelo Stumpjumper [REF 17].
     Atualmente, já depois ter sido parcialmente adquirida pela Merida Industry Co. LTD, a empresa do S vermelho vive, na vertente de bicicletas montanha, um excelente momento, uma vez que a equipa apoiada pela marca - Specialized Factory Racing - viu o seu atleta Jaroslav Kulhavy sagrar-se campeão Mundial de XC e vencedor da taça do Mundo, após arrecadar cinco vitórias em sete provas [REF 18].


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT


[REF 16] http://www.specialized.com
[REF 17] http://www.fundinguniverse.com/company-histories/Specialized-Bicycle-Components-Inc-company-History.html
[REF 18] http://www.uci.ch/templates/UCI/UCI5/layout.asp?MenuId=MTI1OTU&LangId=1

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ECOPISTA DO TÂMEGA - DEPOIS DE 100 ANOS, UM PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO

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FOTOGRAFIA 68. Estação de comboios de Amarante. [08-03-2011] 
   
FOTOGRAFIA 69. Estação de Gatão. [08-03-2011]
     Amarante é uma cidade localizada a 80 km do Porto. Situada na base das serras que separam o litoral do interior, a cidade é cruzada por vários cursos de água, sendo o maior e mais importante o rio Tâmega. No ínicio do século passado, Amarante encontrava-se quase isolada, refém da orogenia nortenha. A criação da Linha ferroviária do Tâmega veio contrariar esse isolamento e aumentar o progresso nas terras. Quando foi terminada, já em meados do século passado, esta linha unia as estações da Livração (Linha do Douro) e Arco de Baúlhe.  
     Foi em 1905 que se iniciou a construção da Linha do Tâmega. A 20 de março de 1909 o primeiro comboio chegou a Amarante (FOTOGRAFIA 68) para que, logo no dia seguinte, fosse inaugurado este troço ferroviário. Em 23 de Outubro de 1921 chegou a primeira composição dos Caminhos-de-Ferro a Gatão (FOTOGRAFIA 69). Cinco anos depois, foi vez da freguesia da Chapa (FOTOGRAFIA 70) receber o comboio e já só mais tarde, em 1932, chega a Celorico de Basto. A 15 de Janeiro de 1949, Arco de Baúlhe inaugura a sua estação e passa a integrar a rede ferroviária nacional.  
     Com o aumento e melhoria das vias de comunicação a Linha doi Tâmega foi perdendo importância até que me 1990, desculpando-se com a reduzido numero de utilizadores, é encerrado o troço entre Amarante e Arco de Baúlhe.
     Em 2009, ano em que se celebrava o centenário da chegada dos comboios a Amarante, a Linha do Tâmega é encerrada para obras de reabilitação. É então que se procede ao aproveitamento do troço que liga estação de Amarante à freguesia da Chapa, para a contrução de um trajeto ciclável (FOTOGRAFIA 71), a Ecopista da Linha do Tâmega. 

FOTOGRAFIA 71. Antigo túnel. [08-03-2011]
FOTOGRAFIA 70. Estação da Chapa. [08-03-2011]


















     Inaugurada em 2010, a Ecopista (FOTOGRAFIA 72) deu uma "segunda vida" à Linha do Tâmega. A perda, ainda que parcial, de património histórico (as estações mantêm-se, em melhor ou pior estado de conservação) e de uma via de acesso à cidade, apesar de lamentáveis, representam um fim digno para uma linha que tantos serviu. A população possui agora um percurso desde o coração da cidade ao longo do traçado do rio Tâmega.

FOTOGRAFIA 72. Antiga ponte ferroviária. [08-03-2011]
     Atualmente, com 9,3km, a ecopista é uma via ciclável com início pouco depois da estação de Amarante e fim na freguesia de Chapa. Construída em betuminoso de tons claros e com 3,50m de largo está rodeado por uma densa vegetação arbórea (que se pretende aumentar). Possui bancos, caixotes do lixo e iluminação pública, bem como marcos quilométricos e paineis informativos sobre localização e direção [REF 14]. Trata-se, segundo o seu regulamento de circulação, via de comunicação para o lazer, desporto, actividades recreativas, culturais, de protecção e conhecimento do meio ambiente, a sua utilização concretiza-se na prática de passeios pedonais, cicloturísticos, em cadeiras de rodas, em patins e similares [REF 15]
     Um dia mais tarde, quando forem concluídos, os troços de Celorico de Basto e de Arco de Baúlhe aumentarão ainda mais a extensão da ecopista e representarão um fim digno para a sua precessora - a Linha ferroviária do Tâmega.

 Cumprimentos
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 14] www.ciclovia.com.pt/ciclovias/1norte/3porto/tamega/tamarante.html
[REF 15] http://www.cm-amarante.pt/