sexta-feira, 11 de maio de 2012

TAÇA DO MUNDO DE XCO #3 - PERCURSO NOVE MESTO NA MORAVE

FIGURA 10. Mapa do percurso em Nove Mesto Na Morave. [REF 30]


     É já neste fim-de-semana que a Taça do Mundo de XCO regressa aos palcos europeus, para a terceira prva em Nove Mesto Na Morave, na República Checa.
     O circuito de cross country é muito semelhante ao do ano passado e apresenta longas subidas pela floresta circundante que exigem grande disponibilidade física e descidas técnicas que requerem concentração e habilidade. Contudo, este ano os organizadores fizeram algumas alterações ao percurso. Aumentaram a distância para 4,46km e acrescentaram ainda mais subidas, com 220 metros de acumulado vertitcal.
     O circuito em Nove Mesto Na Morave acompanha o percurso natural pela florestas, mas com secções técnicas artificialmente construídas. O percurso cobre uma pequena área o que facilita a transmissão televisiva e torna as áreas mais interessantes acessíveis a todos os espectadores.
     A expectativa dos aficionados incide sobre três atletas: o duo que lidera a Taça do Mundo, Nino Schurter e Julien Absalon, e Jaroslav Kulhavy, ele que já venceu esta mesma prova disputada no seu pais natal, mas que este ano não tem mostrado os mesmo índices físicos que no passado [REF 30].


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 30] http://www.mtbworldcup.cz/

sexta-feira, 20 de abril de 2012

TAÇA DO MUNDO XCO #2 - HOUFFALIZE

FIGURA 9. Logótipo Rocky Roads/Houffalize. [REF 27]

     A segunda prova da Taça do Mundo de XCO permitiu a reedição de um confronto já visto em anos anterios - o francês Julien Absalon e o suiço Nino Schurter pedalando pela vitória. Um atrás do outro até à última volta, altura em que Absalon atacou na primeira subida e tomou a liderança, alargando-a em 38 segundos até cortar a meta. O italiano Marco Fontana, da equipa Cannondale Factory Racing, chegou em terceiro a 1 minuto e 3 segundos. A disputa pelo quarto lugar entre Burry Stander e Manuel Fumic terminou com o sul-africano à frente do alemão.
     Ao fim de duas provas, Schurter ainda lidera a tabela com 450 pontos, seguido de perto - 50 pontos atrás - por Absalon. Stander ocupa o terceiro lugar com 350 pontos, seguindo de Fumic e Fontana, em quarto e quinto, respetivamente.
     O checo Jaroslav Kulhavy, Schurter, Absalon, Fumic Stander e Fontana, formaram logo após a partida  um grupo destacado dos restantes, mas no fim da segunda volta já só restavam dois atletas na frente: o vencedor da Taça do Mundo de XCO em 2010 Nino Schurter e o antigo campeão Olímpico e Campeão do Mundo Julien Absalon.
     Emparelhados na frente apararentavam estar igualmente capazes. Ao longo de toda a corrida foram trocando de lugares na frente, dependendo de onde se encontravam no percurso. Na última volta, Absalon mais forte nas subidas tomou a liderança, destacando-se de Nino, claramente mais forte nas partes mais rápidas e nas descidas técnicas do circuito.
     Schurter, o atleta mais forte nas descidas - encontrou inclusivamente uma linha alternativa ao zigue-zagueado que antecedia a meta - chegou a conseguir uma pequena distância para Absalon, mas no fim, visivelmente cansado, teve de se contentar com o segundo lugar. Fontana manteve-se no terceiro lugar durante a maior parte da corrida e conservou essa posição até ao final, o que lhe permitiu subir de nono para quinto na classificação geral da taça.
     A defender o título alcançado no ano passado na Taça do Mundo, o ainda Campeão Mundial Kulhavy andou pela frente, mas foi perdendo terreno e sendo ultrapassado até terminar num desapontante décimo segundo lugar.

RESULTADOS FINAIS - ELITE MASCULINA [REF 27]

1 - ABSALON Julien FRA1:30:22
2 - SCHURTER Nino SUI  +38
3 - FONTANA Marco Aurelio ITA +1:03
4 - STANDER Burry RSA +1:20
5 - FUMIC Manuel GER  +1:34
6 - VOGEL Florian SUI  +2:17
7 - TEMPIER Stéphane FRA +2:23
8 - PERAUD Jean-Christophe FRA +2:34
9 - HERMIDA RAMOS José Antonio ESP  +2:38
10 - GIGER Fabian SUI +2:47

CLASSIFICAÇÃO TAÇA DO MUNDO - ELITE MASCULINA [REF 27]

1 - SCHURTER Nino SUI SCOTT - SWISSPOWER MTB RACING TEAM 450
2 - ABSALON Julien FRA ORBEA RACING TEAM 400
3 - STANDER Burry RSA SPECIALIZED RACING 350
4 - FUMIC Manuel GER CANNONDALE FACTORY RACING 300
5 - FONTANA Marco Aurelio ITA CANNONDALE FACTORY RACING 260
6 - TEMPIER Stéphane FRA TX ACTIVE BIANCHI 230
7 - KULHAVY Jaroslav CZE SPECIALIZED RACING 225
8 - HERMIDA RAMOS José Antonio ESP MULTIVAN MERIDA BIKING TEAM 220
9 - FLÜCKIGER Lukas SUI TREK WORLD RACING 210
10 - GIGER Fabian SUI RABOBANK GIANT OFFROAD TEAM 180


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 30] www.rockyroads.net

terça-feira, 17 de abril de 2012

VG - 09


FOTOGRAFIA 85. Marco Chã da Fonte. [20-06-2010]
Nome do vértice: Chã da Fonte
Coordenadas*: 41° 11.204'  7° 57.599'
Concelho: Amarante
Altitude**: 943,66m
Suporte: Rocha
Folha***: 10C
Ordem:
Tipo: Bolembreano
Obs: Vértice localizado a este da EN 101. Acessível por qualquer um dos vários estradões que o rodeiam. A ascenção pelo Alto de Quintela implica subir uma encosta dificílima.
Quadro de Honra: Filipe, Manuel António, Miguel

* No sistema WGS84
**Altitude ortométrica

*** Carta 1:50.000



Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

quinta-feira, 12 de abril de 2012

VÍDEO - 04

[REF 29]


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 29] http://www.youtube.com/watch?v=UPAr2cSUcFw&feature=related
TAÇA DO MUNDO DE XCO #2 - PERCURSO DE HOUFFALIZE

FIGURA 9. Mapa do percurso em Houffalize. [REF 28]

     É já no próximo fim-de-semana que a Taça do Mundo de XCO trás os atletas até ao continente europeu para mais uma prova, desta feita em Houffalize, na Bélgica. Com uma distância de 5,1 km (4,2 km na volta de arranque) e 235m de ascensão vertical a prova em Houffalize apresenta-se diferente em relação a anos anteriores.
    A "catedral das bicicletas de montanha", como foi apelidada pelo antigo campeão do Mundo Jose Hermida, regressa após um ano de ausência e com alterações significativas. A partida/chegada deixam de ser no pitoresco centro da cidade e passam para uma encosta. Álias, toda a prova decorrerá, em virtude de exigências televisivas e do conforto dos espectadores, numa só encosta.
     Disputada mesmo no coração da Europa e da floresta das Ardennes, muito próxima das fronteiras alemãs e luxamburguesas, a segunda prova da Taça do Mundo promete inundar a pequena cidade de Houffalize.



Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 28] http://www.houffalize-mtb.be 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

SERRA DA ABOBOREIRA - UM BASTIÃO DA NATUREZA



     Já aqui foram abordados alguns aspetos da serra da Aboboreira, mas nunca é demais descrever um trajeto por esta serra. A volta que se segue teve esta elevação como pano de fundo. A ascenção fez-se maioritariamente pela EN 101 em direção ao alto de quintela (ponto de passagem de muitas Voltas a Portugal). Nesta parte do percurso a velocidade de circulação foi mais baixa, tendo inclusivamente, o elemento mais novo da equipa rebentado um pneu, estando parado. Sim, parado!

FOTOGRAFIA 80. Localidade de Guarda na Aboboreira. [19-02-2012]

     A estrada inclinava cada vez e provocou as primeiras baixas, dois elementos viram-se forçados a regressar pela EN 101 a baixo. O grupo então, entendeu por bem virar em direção á localidade de Guarda (FOTOGRAFIA 80). As inclinações da estrada neste momento eram assombrosas e só com recurso à desmultiplicações mais baixas é que se completou a subida. Ao longo da subida iam se contemplando a paisagem da serra (FOTOGRAFIA 81).

FOTOGRAFIA 81 Localidade de Guarda com a serra do Marão como pano de fundo. [19-02-2012]

     Chegados ao topo da localidade (FOTOGRAFIA 81), já as inclinações assassinas tinham ficado para trás, seguimos na direção de Carvalho-de-Rei. Esta secção do percurso foi a mais fácil de fazer. Depois de subir durante mais de 10 km, este planalto foi o alívio à muito ansiado. Curiosamente, em Carvalho-de-Rei, decorria uma festa, com venda de enchidos, queijos, diversos produtos artesanais e até mesmo gado! Não havia tempo para paragens, pelo que rapidamente se cruzou a localidade para se entrar na secção que nos fez subir toda a encosta da serra. Uma descida vertiginosa em terra batida, pelo meio dos tojos e do giestal, cortada pela chuvas e desgastada pelo gelo. A adrenalina subiu em flecha e, com mais ou menos facilidade, pousando ou não o pézinho no chão, todos chegaram ao fim com o ritmo cardíaco acelerado (FOTOGRAFIA 82).


FOTOGRAFIA 82. Filipe, Belmiro e Valter em grande estilo. [19-02-2012]

     A descida trouxe os atletas de volta à EN101, pelo que restava regressar pelo alcatrão até Vila Seca, para daqui se seguir pelo meio de monte, por um single-track com cerca de 3km (FOTOGRAFIA 83), até à lugar da Ovelhinha.

FOTOGRAFIA 83. Entrada para o single-track. [19-02-2012]
     Mesmo à entrada deste single-track, mais um furo, mas desta vez por culpa de um prego ferrugento, que atravessou o pneu de lés-a-lés (FOTOGRAFIA 84)! Nada que esmorecesse a confiança do grupo ao entrar no single-track. Rápido até chegar à parte final em que uma descida em zigue-zague apertado trás ao de cima a capacidade de cada atleta.

FOTOGRAFIA 84. Culpado! [19-02-2012]
     Chegados à Ovelhinha, com a Aboboreira no fundo, deu-se por terminada mais uma voltinha domingueira do grupo.

Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

terça-feira, 3 de abril de 2012

TAÇA DO MUNDO XCO #1 - PIETERMARITZBURG

FIGURA 8. Logótipo Rocky Roads/Pietermaritzburg. [REF 27]

     O antigo campeão do mundo Nino Schurter iniciou a disputa da taça do mundo de XCO de 2012 da melhor forma, vencendo a primeira ronda da prova. O atleta da equipa Scott-Swisspower repetiu assim a vitória do ano transato terminando na frente de Burry Stander, atleta da "casa" - é sul africano - da equipa Specialized e Manuel Fumic da equipa Cannondale. O campeoníssimo Julien Absolon e Jaroslav Kulhavy, atual detentor do título de Campeão do Mundo, completaram os cinco primeiros.
     Logo no início Schurter e Kulhavy abriram uma vantagem de cerca de 10 segundos para o pelotão. Contudo, no final da primeira volta, formou-se na frente um grupo que se manteve junto até ao fim da segunda volta. Florien Vogel e Marco Fontana foram os primeiros a descolar deste  grupo na sequência de problemas mecânicos.
     Na terceira volta, Schurter, Stander e Fumic destacaram-se do grupo e rapidamente aumentaram a distância para os restantes - cerca de 20 segundos. Hermida e Absolon rodavam nesta altura em quarto e quinto respetivamente, enquanto que o campeão do Mundo Kulhavy era sexto, perseguindo o duo que se encontrava cerca de 20 segundos à sua frente.
     À quarta volta Fumic perde a ligação com Schurter e Stander que rapidamente aumentam a liderança. Schurter, na penúltima volta, atacou na parte mais técnica do percurso - rock garden - e abriu um espaço para Stander, vencendo isolado, com 11 segundos à frente do sul africano. Fumic chegou em terceiro já a 59 segundos do primeiro. Hermida foi ultrapassado por Absolon à quarta volta e na última volta viu Kulhavy, num esforço final, tirar-lhe o quinto posto final.

RESULTADOS FINAIS  - ELITE MASCULINA [REF 27]

1 - Nino Schurter (Swi) 1:30:38
2 - Burry Stander (RSA) 0:00:11
3 - Manuel Fumic (Ger) 0:00:59
4 - Julien Absalon (Fra) 0:01:41
5 - Jaroslav Kulhavy (Cze) 0:02:21
6 - Lukas Flückiger (Swi) 0:02:28
7 - Jose Antonio Hermida (Spa) 0:02:51
8 - Stéphane Tempier (Fra) 0:03:01
9 - Marco Fontana (Ita) 0:03:22
10 - Ralph Naef (Swi) 0:03:44



Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 27] www.rockyroads.net

quinta-feira, 22 de março de 2012

VÍDEO - 03

[REF 26]


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 26] http://www.youtube.com/watch?v=UPAr2cSUcFw&feature=related

quarta-feira, 21 de março de 2012

TAÇA DO MUNDO DE XCO #1 - PERCURSO DE PIETERMARITZBURG

FIGURA 7. Mapa do percurso em Pietermaritzburg. [URL 25]

     A primeira prova da Taça do Mundo de XCO foi disputada em Pietermaritzburg, na África do Sul. Antes de se escrever sobre a corrida e dos resultados finais, será descrito, tal como para todas as outras provas, o percurso em si.
     O percurso tem cerca de 5,4 km e 280 m de altitude. Este ano, o percurso foi remodelado de forma algo ousada, de modo a facilitar a vida às equipas técnicas nas zonas de alimentação. A nova dispução permite ter as duas zonas de alimentação lado a lado, permitindo alimentar os seus atletas em ambas as zonas.
     Cada volta tem cerca de 5,4 km de extensão e começa e termina da recta de arranque. Da partida os corredores convergem para a primeira subida - Red Face. Com uma viragem à esquerda os atletas partem à volta do monte para Noogies Knoll. Esta secção em single-track possui espaço para ultrapassagens e inclui, em relação ao percurso do ano transacto, uma secção técnica nova.
     O caminho vai-se contorcendo até culminar numa nova característica chamada Pick Up Sticks. Trata-se de uma excitante secção com um pequeno caminho que flui até uma escadaria em drop-off. Antes de descerem no sentido da linha de partida/chegada os corredores têm que atravessar o Rapid Rocks, um rock garden - secção cravejada de rochas de tamanho variável.
     Daí o percurso meandra ao longo da base do monte, passando pela primeira zona de alimentação, seguido-se logo uma grande subida que leva à zona do anfiteatro. Esta é uma zona crucial favorável aos melhores trepadores. Aqui existe ainda uma nova parte, um drop-off de grande nível técnico, modelado a partir do drop-off do percurso de Champery.
     Daqui o percurso deriva para o Shaka's Playground, uma escadaria em espiral, com grandes troncos de árvores. Nesta parte existem três linhas de passagem, permitindo diferentes abordagens, ainda que as menos arriscadas penalizem o tempo final da volta.
     Seguidamente o caminho meandra monte a baixo para o rock graden Tree House, e daí para uma secção em zigue-zague - corkscrew - que antece a segunda e última zona de alimentação e finalmente a linha de chegada [REF 25].

Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 25] http://www.mtbworldcupsa.co.za

sexta-feira, 16 de março de 2012

COMPETIÇÕES MUNDIAIS
FIGURA 6. Logótipo Union Cycliste Internationale. [REF 23]


     As primeiras competições de bicicletas de montanha foram disputadas na Califórnia nos anos oitenta, do século passado. Desde então que a disciplina cresceu rapidamente, em todos os aspectos. O primeiro Campeonato do Mundo a ser oficialmente reconhecido pela UCI teve lugar em 1990. A taça do Mundo foi organizada um ano depois [REF 23].
     A UCI reconhece e organiza Campeonatos e Taças do Mundo para quatro disciplinas do BTT: Cross-country olímpico, Maratona de cross-country, Downhill e Four-cross.
     Daremos destaque às modalidades que se enquadram mais com o tipo de BTT que a equipa pratica - o Cross-country (XC).
     O Cross-country olímpico (XCO), decorre em circuitos irregulares, com descidas técnicas, estradas pelos bosques, caminhos rochosos e todo o tipo de obstáculos, em percursos de cinco a nove quilómetros de extensão, enquanto as Maratonas de cross-country (XCM), são versões mais longas do que o XCO, com distâncias entre sessenta e cento e vinte quilómetros.
     O calendário internacional de XC inicia-se já dia dezassete de março, com a primeira etapa da Taça do Mundo de XCO, a ter lugar em Pietermaritzburg, na África do Sul. Perspectiva-se uma acessa disputa entre o actual detentor da Taça do Mundo, Jaroslav Kulhavý, e os seus mais fortes oponentes do ano transacto, Antonio Hermida, Nino Schurter e Julien Absalon.

CALENDÁRIO INTERNACIONAL UCI

TAÇA DO MUNDO DE XCO

ETAPA 1 17/03-18/03 Pietermaritzburg, África do Sul;
ETAPA 2 13/04-15/04 Houffalize, Bélgica;
ETAPA 3 11/05-13/05 Nove Mesto na Morave, República Checa;
ETAPA 4 18/05-20/05 La Bresse, França;
ETAPA 5 23/06-24/06 Mont-Sainte-Anne, Canadá;
ETAPA 6 30/06-01/07 Windham, Estado Unidos da América;
ETAPA 7 14/09-15/09 Val d'Isère, França;

CAMPEONATOS DO MUNDO DE XCO E XCM

XCO 06/09-09/09 Saalfelden, Aústria;
XCM 07/10-07/10 Ornans, França;

     Este blogue irá acompanhar com especial atenção os resultados das provas internacionais de XCO e XCM, destacando as equipas e os atletas em evidência.

Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 23] http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/7/70/Union_Cycliste_Internationale.svg
[REF 24] http://www.uci.ch

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

VG - 08


FOTOGRAFIA 79. Vértice a 1196m de altitude. [19-12-2010]
Nome do vértice: Gavião
Coordenadas*:  41°17'0.24"   7°55'38.94"
Concelho: Amarante
Altitude**: 1196,73m
Suporte: Rocha
Folha***: 10C
Ordem:
Tipo: Tronco de cone
Obs: Vértice localizado a este da EN 15. Situa-se no topo de uma encosta difícil de transpor.
Quadro de Honra: Miguel

* No sistema WGS84
**Altitude ortométrica

*** Carta 1:50.000





Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

AS ORIGENS DA BICICLETA DE MONTANHA



FOTOGRAFIA 78. Laufmaschine (máquina de correr). Criada por Drais, é considerada o arqueotipo das bicicletas. [REF 20]

     As origens da bicicleta remontam ao início do século XIX (1918-1919), altura em que o Barão Karl von Drais criou a primeira máquina guiável, de duas rodas, movida por tração humana (FOTOGRAFIA 78).  Desde então que a bicicleta sofreu evoluções significativas [REF 18]. Rapidamente a bicicleta passa a ser utilizada para desporto e, ainda em meados desse mesmo século, são organizadas as primeiras competições em estrada .
    A utilização da bicicleta fora de estrada, para transpor rochas, levadas de água, rampas, caminhos de pedra, estradões de terra batida e outros locais não pavimentados, é mais recente. Esta vertente do ciclismo surgiu em meados do século XX (década de 70). Inicialmente praticado por uma minoria, rapidamente ganhou adeptos, tendo, as primeiras competições, tido lugar nos Estados Unidos da América no início da década de 80. O primeiro campeonato Mundial a ser reconhecido pela União Ciclista Internacional - UCI - teve lugar apenas em 1990. No ano seguinte decorreu a primeira Taça do Mundo de BTT.


OS PRIMEIROS PASSOS


     A informação disponível sobre os primórdios das bicicletas de montanha é muita, mas definir o momento exato, em que a bicicleta passou a ser utilizada como forma de atravessar troços não pavimentados é difícil. Os primeiros relatos de bicicletas serem utilizadas fora da estrada remonta a 1896 quando um regimento de soldados de Buffalo, nos Estados Unidos da América, transpôs terreno acidentado desde Missoula, no Montana, até a Yellowstone e voltou [REF 19]. A sua missão era determinar a eficácia das bicicletas como meio de transporte militar.
     Existem igualmente relatos de um grupo de jovens franceses que, na periferia de Paris, em meados do século passado (1951), desenvolveram um desporto muito semelhante ao BTT atual. Estes jovens do Velo Cross Club Parisien (VCCP) alteraram as suas bicicletas 650-B com algum grau de sofisticação para transporem terreno difícil. Também John Finley Scott, talvez o primeiro entusiasta do BTT nos EUA, criou em 1953 aquilo a que ele chamou de "Woodsie Bike", talvez a primeira bicicleta inteiramente dedicada a uso fora de estrada. Em 1966 D. Gwynn, membro do clube Chemeketan, construiu uma bicicleta para terreno montanhoso e chamou-a de "mountain bike", provavelmente, o momento em que este designação foi utilizada pela primeira vez.


O PONTO DE VIRAGEM


     Os acontecimentos descritos trataram-se de eventos isolados e sem a repercussão necessária para transformar as bicicletas de montanha no fenómeno que elas são atualmente. Há ainda que referir a Roughstuff Fellowship, do Reino Unido, criada em 1955 por ciclistas que circulavam fora da estrada e o inglês Geoff Apps, que em 1968 começou a  criar designs para bicicletas que deveriam ser utilizadas fora da estrada [REF 19].
     O momento de viragem para as bicicletas de montanha ocorreu na década de 70, do século XX, quando uma série de eventos contínuos e relacionados entre si, por oposição aos eventos isolados citados, desencadeou o fenómeno mundial que é hoje a bicicleta de montanha. Foi no distrito de Marin, no estado da Califórnia, que de modo quase inocente que, sem ter em vista o lucro, um grupo ciclistas verdadeiramente entusiastas tentou descobrir algo de novo nas duas rodas. Descobriram por tentativa e erro, através da diversão e da competição que as bicicletas podiam ser alteradas e melhoradas para uso em montanha.
     Este grupo de ciclistas e os seus amigos utilizavam as suas bicicletas adaptadas, com pneus largos, chamados balão, para subirem e descerem o monte Tamalpais, durante as pausas das provas de estrada. No entanto, as suas bicicletas tradicionais não resistiam ao tratamento que lhes era aplicado e partiam-se frequentemente. A solução para esta fragilidade estrutural surgiu de velhinhas bicicletas do pré-guerra, com quadros Schwinn, denominadas klunkers. Estas bicicletas velhas, despidas de todo o peso acessório, de quadro robusto, com uma única velocidade e com travão atrás, provaram ser eficazes na montanha. Alan Bonds, terá sido o primeiro especialista em modificar os quadros Schwinn X excelsior e adaptar-lhes travões de tambor e a acrescentar desviadores e mais desmultiplicações.
     A dada altura, uma prova de ciclocross juntou fortuitamente os ciclista de Marin e um outro grupo de aficionados do clube de Morrow Dirt (Cupertino, California). Encabeçados por Russ Mahon, este grupo utilizava klunkers em tudo semelhantes às dos ciclistas de Marin menos nalgumas extraordinárias adaptações: travão à frente, manípulos de velocidade operados pelo polegar (thumbshifters) e mais desmultiplicações. Este grupo desapareceu sem dar continuidade às suas adaptações, mas deixaram a ideia para que Alan Bonds, Gary Fisher, Charlie Kelly e outros as utilizassem nas suas bicicletas. Estas adaptações foram testadas em outubro de 1976 na primeira prova cronometrada do distrito - Repack (assim chamada pois no fim da descida de duas milhas os ciclistas tinham que reabastecer (repack) de massa lubrificante os seus eixos que, com o calor da rotação, havia evaporado).

FIGURA 4. Poster publicitário do evento Repack, no distrito de Marin. [REF 20]

     Com a crescente dificuldade em arranjar os velhinhos quadros Schwinn, Charlie Kelly e Gary Fisher tiveram que se voltar para construtores de quadros. Inicialmente Kelly encomendou um quadro a Joe Breeze e, mais tarde, foi Fisher a recorrer ao colega, também corredor, Tom Ritchey. Foi então que em 1978 Joe Breeze apresenta o primeiro quadro de bicicleta, numa liga de crômio-molibênio, totalmente adaptado para uso em terreno montanhoso. Mais tarde, e apesar de Joe Breeze ter sido o primeiro a construir um quadro de montanha, perdeu a primazia de construção para Tom Ritchey que provou ser um construtor mais prolífico.
     Com o aumento do interesse em torno dos quadros totalmente vocacionados para a montanha  começam a surgiu novos construtores um pouco por todo o distrito. É então que Charlie Cunningham constroi o primeiro quadro em alumínio, mais leve que todos os restante modelos no mercado, este novo material, também aplicado nos aros das rodas, prova ser vantajoso.
     Agora com quadros totalmente vocacionados para a montanha, Joe Breeze, Gary Fisher, Charlie Kelly e Wende Cragg decidiram testar realmente o potencial das suas bicicletas de montanha e participaram num evento em Crested Butte, no Colorado. Então, em conjunto com alguns aficionados, os ciclistas de Marin subiram a montanha e atravessaram o Pearl Pass e ligaram duas partes do país. Crested Butte tornou-se um local de importância nacional para os aficionados das bicicletas de montanha e os ciclistas de Marin despertaram o interesse da imprensa. Com a divulgação nacional do BTT e consequente aumento da sua importância os pioneiros do distrito de Marin tiveram que se fazer transição de aficionados  a empresários. Então, um dia em 1979, sem qualquer garantia ou fundo de maneio, Charlie Kelly e Gary Fisher com um stock reduzido de quadros de montanha de Tom Ritchey, criaram a Kelly-Fisher Mountain Bike. Nascia assim a primeira empresa de bicicletas de montanha. Com quadros de montanha Tom Ritchey, o tal que conseguia fornecer mais quadros mais rapidamente que todos os outros, com investimento de John Finley Scott (lembram-se?! 1953 e a "woodsie bike"), a dupla Kelly-Fisher começa a vender a nível nacional as suas bicicletas.
     O aumento do interesse nas bicicletas de montanha e a ingenuidade de mercado dos três, levou a uma crescente entropia (Fisher deu-se mal a imprimir autocolantes Ritchey/Mountain Bike, que pretendia mostrar duas empresas independentes: Ritchey e Mountain Bike) e consequentemente à separação do negócio. Kelly desistiu do negócio, enquanto Fisher e Ritchey se separaram e cada um passou a construir as suas próprias bicicletas. Fisher preferiu recorrer à produção em série em empresas asiáticas, enquanto Ritchey se manteve na produção manual das suas bicicletas e componentes.
     Daqui em diante, e durante a década de 80, Ritchey, Fisher, e Mike Sinyard, e a sua Specialized, dominam o comércio de bicicletas de montanha nos Estados Unidos da América e dão-lhe o merecido destaque mundial.


O DEALBAR DE UM DESPORTO MUNDIAL


     No início da década de 80 as bicicletas de montanha ganham projeção e algumas marcas - Specialized e Alpina - começam a produzir em série estes modelos [REF 21]. A vertente de montanha expande-se e ganha adeptos por todo o mundo. As marcas apercebem-se do fenómeno e começam a dar maior destaque ao desenvolvimento e produção deste tipo de bicicletas. O despertar do BTT como desporto mundial acontece já na última década do século XX. Surgem as bicicletas com suspensão frontal, ou até mesmo de suspensão total, as marcas passam a investir fortemente na construção de quadros em carbono e os modelos com rodas de 29 polegadas começaram a ganhar destaque. O primeiro campeonato mundial é disputado em 1990 [REF 22]. A primeira taça do Mundo é organizada no ano seguinte. Em 1996 as bicicletas de montanha ganham ainda maior destaque ao tornarem-se uma disciplina olímpica.
     Atualmente, as empresas e as lojas de ciclismo dedicam tantos ou mais recursos nos modelos de montanha como nos de  estrada. Parques inteiramente dedicados à pratica do todo-terreno em bicicleta surgem como forma de negócio, para compensar a falta de neve em muitas estâncias de esqui. O desporto cresce, desenvolve-se e atraí cada vez mais adeptos.
     A criação da bicicleta de montanha de montanha não pode ser atribuída a um só indivíduo. Deve-se sim, a um conjunto de pessoas perseverantes que, no local e na data exata, com as suas ideias e inovações foram capazes de dar vida ao sonho. O que começou por carolice de uma minoria acabou por se tornar um fenómeno global.


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 18] http://www.talkcycling.co.uk/guides/cycling_history.html
[REF 19] http://www.mtnbikehalloffame.com
[REF 20] Klunkerz, 2006, Billy Savage
[REF 21] http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_mountain_bike_and_mountain_biking
[REF 22] http://www.uci.ch/templates/UCI/UCI1/layout.asp?MenuId=MTUxMzA&LangId=1

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

VÍDEO - 02

[REF 17]


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 17] http://www.youtube.com/watch?v=SxjyPRh78-k&feature=related

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

VIAGEM POR VIEIROS, NA ESTREIA DO ELEMENTO MAIS NOVO DO GRUPO


     O dia cinco de fevereiro marcou a estreia do mais recente e, por sinal, mais jovem elemento da equipa Mem Gundar BTT. De seu nome Gonçalo, com 11 primaveras contadas, acompanhou os graúdos estoícamente por um passeio de 40km. Cumpriu o percurso cheio de ânimo e com bravura, tendo até alcançado o seu primeiro vértice geodésico - Meia Via (FOTOGRAFIA 73).

FOTOGRAFIA 73. Gonçalo em cima do seu primeiro vértice. [05-02-2012]
       Numa manhã em que se aconselhava o aconchego dos cobertores, quatro elementos da equipa resitiram ao frio e fizeram-se à estrada. O ponto de partida no centro de Amarante levou-os pela avenida Alexandre Herculano até Fridão, altura em que a estrada se agigantou e as pernas foram postas à prova. Subiram até à cota de 372m para logo de seguida descerem até Vieiros (local de antiga exploração mineira - história para outras mensagens!) e daí por um estrada (ainda meio em paralelo, meio estradão) rapidíssima até ao rio Ôlo (FOTOGRAFIA 74).

FOTOGRAFIA 74. Pai e filho em grande estilo. [05-02-2012]

     Aqui, junto ao parque de merendas, breve paragem para reabastecer e para a fotografia de grupo (FOTOGRAFIA 75). Depois restava subir até Canadelo pela rua Central. Aqui sim, as rampas exigiam tudo o que os músculos podiam dar tal é a inclinação.

FOTOGRAFIA 75. A trupe reunida. [05-02-2012]
     No topo, já no centro de Canadelo, com as estreitas estradas (FOTOGRAFIA 76), telhados de lousa e espigueiros (FOTOGRAFIA 77), a estrada aplana e a pedalada torna-se mais fácil. Daqui em diante foi só pedalar certinho até Olo e daqui para casa.

FOTOGRAFIA 76. Empedrado de Canadelo. [05-02-2012]

     Mais uma manhã bem passada, em boa companhia,  na estreia do jovem Gonçalo, que provou ser um atleta válido para a equipa, que agora conta com dez praticantes de BTT. Assim, se mantenha bem disposto e com vontade de nos acompanhar nos passeios por Amarante.

FOTOGRAFIA 77. Espigueiro na subida da Rua Central de Canadelo. [05-02-2012]



Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

TM - SPECIALIZED


FIGURA 5. Logótipo da Specialized. [REF 16]

     O segundo post sobre empresas diretamente relacionados com o BTT, debruça-se sobre uma marca que também está representada nos trajetos dos atletas da Mem Gundar BTT. Com duas bicicletas, uma de XC outra de Free-ride, a Specialized marca presença no seio da equipa.
     A Specialized Bicycle Components In. é uma empresa criada do sonho do seu criador Mike Sinyard. As raízes humildes da Specialized foram lançadas em 1974 quando o seu criador, acabado de sair da universidade estatal de San Jose, vendeu a sua carrinha para poder percorrer a Europa de bicicleta. Enquanto viajava Sinyard encontrou uma mulher em Milão que o pôs em contato com alguns construtores de bicicletas clássicas e seus componentes. Confiante que os produtos, escassos nos Estado Unidos, seriam altamente valorizados por quem realmente gostava de bicicletas, Sinyard utilizou o dinheiro que sobrou da sua viagem para importar os componentes para os EUA. Vendeu todos os produtos "especializados" com relativo sucesso e, assim que conseguiu que os seus clientes pagassem em adiantado, criou a Specialized [REF 17].
     Depois de uns anos a importar estes bens especializados, a marca a apostou na criação de produtos próprios. Em 1976 a Specialized lançou o seu primeiro produto, um pneu. Os anos seguintes foram marcados pelo aumento da ofertas da marca: criou os seus primeiros pneus dobráveis e as suas primeiras bicicletas.
     Em 1981, a marca lança a sua primeira bicicleta de montanha, um modelo que se mantém nos catálogos da marca até aos dias de hoje - o modelo Stumpjumper [REF 17].
     Atualmente, já depois ter sido parcialmente adquirida pela Merida Industry Co. LTD, a empresa do S vermelho vive, na vertente de bicicletas montanha, um excelente momento, uma vez que a equipa apoiada pela marca - Specialized Factory Racing - viu o seu atleta Jaroslav Kulhavy sagrar-se campeão Mundial de XC e vencedor da taça do Mundo, após arrecadar cinco vitórias em sete provas [REF 18].


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT


[REF 16] http://www.specialized.com
[REF 17] http://www.fundinguniverse.com/company-histories/Specialized-Bicycle-Components-Inc-company-History.html
[REF 18] http://www.uci.ch/templates/UCI/UCI5/layout.asp?MenuId=MTI1OTU&LangId=1

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ECOPISTA DO TÂMEGA - DEPOIS DE 100 ANOS, UM PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO

-
FOTOGRAFIA 68. Estação de comboios de Amarante. [08-03-2011] 
   
FOTOGRAFIA 69. Estação de Gatão. [08-03-2011]
     Amarante é uma cidade localizada a 80 km do Porto. Situada na base das serras que separam o litoral do interior, a cidade é cruzada por vários cursos de água, sendo o maior e mais importante o rio Tâmega. No ínicio do século passado, Amarante encontrava-se quase isolada, refém da orogenia nortenha. A criação da Linha ferroviária do Tâmega veio contrariar esse isolamento e aumentar o progresso nas terras. Quando foi terminada, já em meados do século passado, esta linha unia as estações da Livração (Linha do Douro) e Arco de Baúlhe.  
     Foi em 1905 que se iniciou a construção da Linha do Tâmega. A 20 de março de 1909 o primeiro comboio chegou a Amarante (FOTOGRAFIA 68) para que, logo no dia seguinte, fosse inaugurado este troço ferroviário. Em 23 de Outubro de 1921 chegou a primeira composição dos Caminhos-de-Ferro a Gatão (FOTOGRAFIA 69). Cinco anos depois, foi vez da freguesia da Chapa (FOTOGRAFIA 70) receber o comboio e já só mais tarde, em 1932, chega a Celorico de Basto. A 15 de Janeiro de 1949, Arco de Baúlhe inaugura a sua estação e passa a integrar a rede ferroviária nacional.  
     Com o aumento e melhoria das vias de comunicação a Linha doi Tâmega foi perdendo importância até que me 1990, desculpando-se com a reduzido numero de utilizadores, é encerrado o troço entre Amarante e Arco de Baúlhe.
     Em 2009, ano em que se celebrava o centenário da chegada dos comboios a Amarante, a Linha do Tâmega é encerrada para obras de reabilitação. É então que se procede ao aproveitamento do troço que liga estação de Amarante à freguesia da Chapa, para a contrução de um trajeto ciclável (FOTOGRAFIA 71), a Ecopista da Linha do Tâmega. 

FOTOGRAFIA 71. Antigo túnel. [08-03-2011]
FOTOGRAFIA 70. Estação da Chapa. [08-03-2011]


















     Inaugurada em 2010, a Ecopista (FOTOGRAFIA 72) deu uma "segunda vida" à Linha do Tâmega. A perda, ainda que parcial, de património histórico (as estações mantêm-se, em melhor ou pior estado de conservação) e de uma via de acesso à cidade, apesar de lamentáveis, representam um fim digno para uma linha que tantos serviu. A população possui agora um percurso desde o coração da cidade ao longo do traçado do rio Tâmega.

FOTOGRAFIA 72. Antiga ponte ferroviária. [08-03-2011]
     Atualmente, com 9,3km, a ecopista é uma via ciclável com início pouco depois da estação de Amarante e fim na freguesia de Chapa. Construída em betuminoso de tons claros e com 3,50m de largo está rodeado por uma densa vegetação arbórea (que se pretende aumentar). Possui bancos, caixotes do lixo e iluminação pública, bem como marcos quilométricos e paineis informativos sobre localização e direção [REF 14]. Trata-se, segundo o seu regulamento de circulação, via de comunicação para o lazer, desporto, actividades recreativas, culturais, de protecção e conhecimento do meio ambiente, a sua utilização concretiza-se na prática de passeios pedonais, cicloturísticos, em cadeiras de rodas, em patins e similares [REF 15]
     Um dia mais tarde, quando forem concluídos, os troços de Celorico de Basto e de Arco de Baúlhe aumentarão ainda mais a extensão da ecopista e representarão um fim digno para a sua precessora - a Linha ferroviária do Tâmega.

 Cumprimentos
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 14] www.ciclovia.com.pt/ciclovias/1norte/3porto/tamega/tamarante.html
[REF 15] http://www.cm-amarante.pt/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VG - 07


FOTOGRAFIA 67. Vértice Arranhadouro. [11-09-2010]
Nome do vértice: Arranhadouro
Coordenadas*:  41°15'17.47" 8° 0'33.50"
Concelho: Amarante
Altitude**: 450,28m
Suporte: Solo
Folha***: 10C
Ordem:
Tipo: Bolembreano
Obs: Vértice escondido entre as localidades de Gondar e Vársea, em Amarante.
Acesso facilitado por estradão de terra batida, mas com subidas exigentes.
Quadro de Honra: Filipe; Luís; Miguel

* No sistema WGS84
**Altitude ortométrica

*** Carta 1:50.000




Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT
TM - MERIDA


FIGURA 4. Logótipo da Merida. [REF 11]

     Como seria de esperar esta nova rubrica tinha de ser inaugurada com uma empresa intimamente ligada ao fabrico de bicicletas. A escolha recaiu sobre a empresa que, na equipa, está representada por  um maior número de bicicletas. São três bicicletas, já foram quatro, todas da mesma marca - Merida.
     A empresa Merida Industry Co. LTD (Merida) foi criada em 1972 pelo seu atual presidente do conselho de administração Ike Tseng. Começou por construir e vender mini bicicletas para o mercado japonês. O conhecimento da marca na construção de bicicletas levou à sua rápida evolução e expansão a nível mundial. Na década de 90 do século passado, a marca já estava representada na Europa e nos Estado Unidos da América. Com sede e produção em Tawain esta marca é responsável pela criação de algumas das bicicletas mais avançadas atualmente [REF 12].
     A empresa sempre se destacou pela procura de soluções inovadoras, fossem elas no campo da optimização das linhas de produção fosse no desenvolvimento dos seus quadros. Atualmente é uma das maiores produtoras de quadros a nível mundial [REF 12] e detém inclusivamente participações noutras empresas do ramo (ex. Specialized) [REF 13].
     A marca apoia ainda a equipa de BTT da elite mundial  Multivan Merida Biking Team, sediada na Alemanha. Com atletas de renome mundial a equipa teve o seu ponto mais alto quando em 2010 José Hermida alcançou o título de campeão Mundial de XC.


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

[REF 11] adaptado de: http://www.merida.com
[REF 12] http://www.merida.com.au/about/history.htm
[REF 13] http://www.bike-eu.com/news/679/merida-buys-not-49%25-but-19%25-of-specialized.html