domingo, 25 de dezembro de 2011

NOVIDADES


     ...Parece que o menino Jesus deixou no sapatinho da equipa Mem Gundar mais um atleta. Com quatro letras se define a novidade:

FOTOGRAFIA 37. Pormenor da bicicleta Specialized Myka. [25-12-2011]

Cumprimentos
Mem Gundar BTT

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


     Desejamos um Feliz Natal e um própero Ano Novo a todos os membros, atletas, familiares e apoiantes da equipa.

Cumprimentos,
Mem Gundar BTT

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ROTA DOS PINHEIROS


FOTOGRAFIA 33. Rio Ovelha. [18-12-2011]
     A habitual volta matutina de BTT pelos montes de Amarante começou bem mais tarde do que o habitual, fruto do lento acordar de um dos atletas. A manhã recebeu-nos fria e com forte neblina (FOTOGRAFIA 33). 
FOTOGRAFIA 34. Pinhal. [18-12-2011]

FOTOGRAFIA 35. Neblina sobre o rio Tâmega. [18-12-2011]
     A volta começou com quatro quilómetros pela EN15 para aquecer os músculos, até se voltar à direita, no sentido do Mosteiro pela CM1213. Nesta porção do trajeto esperavam-nos rampas com inclinações acentuadas (inclinação máxima de 33,8%!!!) até atingirmos os primeiros caminhos de terra batida. Daqui em diante mais subidas, ainda que mais suaves nas pernas, até ao Picotos, onde desaparecia a neblina e raiava o sol.
     Já no planalto uma viragem à esquerda levou-nos por um conjunto de single-tracks por entre pinheiros, giestas, tojos e campos brancos com a geada da noite (FOTOGRAFIA 34).
     O trajeto pelo meio do pinhal passou junto à Oveira Branca, onde foi possível ver a neblina que cobria o Tâmega (FOTOGRAFIA 35),  passou pelo Alto da Capela Velha e retornou pelo Mosteiro (FOTOGRAFIA 36) até ao ponto de partida, via Areias.

FOTOGRAFIA 36. Por entre a bruma. [18-12-2011]
Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT
VG - 03 
FOTOGRAFIA 32. Vértice Pias. [09-09-2011]

Nome do vértice: Pias
Coordenadas*: 08º 28' 03,8996'' 41º 08' 42,7669''
Concelho: Valongo
Altitude**: 387,12m
Suporte: Rocha
Folha***: 9D
Ordem:
Tipo: Bolembreano
Obs: Vértice de fácil acesso e com boa visibilidade.
Quadro de Honra: Luís; Miguel

* No sistema WGS84
**Altitude ortométrica
*** Carta 1:50.000 
 






Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT




sábado, 20 de agosto de 2011

ROTA DOS CARVALHOS

FOTOGRAFIA 28. Carvalhal. [24-07-2011]

FOTOGRAFIA 29. Singletrack. [24-07-2011]
        Este percurso ganha o nome pela secção do trajecto que se faz por entre um carvalhal imenso (FOTOGRAFIA 28). A rota principiou no mesmo local de sempre, início da EN101. Rumo à cidade, a primeira secção do percurso, inclui longos quilómetros em alcatrão. De Amarante, rumamos em direcção a Fridão pela estrada de Frariz, junto à margem esquerda do Tâmega. Contudo, sem que se alcance Fridão, abandonamos a estada para uma subida em paralelo, com inclinações acentuadíssimas.
      Chegados a meio da subida entramos no meio do bosque, para a secção mais espetacular de toda a rota. Um fantástico singletrack por entre carvalhos, giestas, silvas, fetos, trepadeiras e tojos de mato (FOTOGRAFIA 29 e 30).
      Foram cerca de quatro quilómetros feitos a grande ritmo, apesar dos obstáculos. Saímos em Vila Chã do Marão e daqui restava subir até ao topo do monte pela encosta oeste, em direcção ao vértice geodésico picotos.
      No topo do monte, ainda que sem passar pelo vértice, prosseguimos em direcção à capela de S. Bento. Trata-se de uma pequena capela implantada mesmo no coração da serra, com vista sobre Aboadela.

FOTOGRAFIA 30. Singletrack. [24-07-2011]
      O percurso entre o picotos e a capela contempla um trajecto técnico por entre um pinhal. Raízes, buracos, areia solta, pinhas, galhos, pedra, declives acentuados e curvas perigosas são uma constante nesta secção, onde a adrenalina e a diversão tornam o esforço da pedalada menos penoso.  
      Chegados ao cruzamento do caminho sempre verde, já mesmo no sopé do monte onde está a capela, decidimos descer em direcção à localidade de Aboadela por um estradão exigente para os braços, por estar repleto de pedra quebrada.

FOTOGRAFIA 31. Vista sobre Aboadela. [24-07-2011]
      Para retemperar forças e rehidratar paramos pela última vez junto a uma pequena fonte, com uma vista maravilhosa sobre Aboadela (FOTOGRAFIA 31).
      Até ao fim, e já depois da descida,  uma avaria limitou o andamento de todo o grupo. O parafuso que prende a pedivela ao eixo partiu. Resultado: pedalar devagarinho, sem forçar e desmontar nas subidas. Assim, se completaram os finais sete quilómetros, sem que o espirito esmorcesse...


Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

sexta-feira, 29 de julho de 2011

VG - 02

FOTOGRAFIA 27. Vértice Castelo 1. [06-02-2011]

Nome do vértice: Castelo 1
Coordenadas*:  08º 01' 59,412'' 41º 14' 06,497''
Concelho: Amarante
Altitude**: 557,31m
Suporte: Solo
Folha***: 10 C
Ordem:
Tipo: Bolembreano
Obs: Vértice geodésico de dificil acesso. Escondido entre giestas de grande tamanho que ocultam o marco.
Quadro de Honra: Belmiro; Hélder; Lino; Luís; Miguel

* No sistema  WGS84
**Altitude ortométrica
*** Carta 1:50.000
 


Cumprimentos, 
Equipa Mem Gundar BTT

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ROTA DOS TÚMULOS


FOTOGRAFIA 20. Rio Ovelha. [11-07-2011]

       Com a chegada do bom tempo e de temperaturas  superiores alguns elementos da equipa Mem Gundar BTT decidiram experimentar um percurso alternativo, pedalando em direcção do Marco de Canaveses cumprindo um trajecto por nés designado de Rota dos Túmulos. O nome da rota deriva do ponto mais significativo de todo o percurso uma passagem por um vértice geodésico na localidade de Salvador, em Amarante, junto do qual estão implantados um conjunto de túmulos.
     A volta domingueira iniciou-se com bom tempo, como sempre na EN101 junto à Casa Silva. Deste ponto em diante foi seguir a EN15 em direcção a Amarante, para, em Padronelo, tomarmos o sentido da rua Entre-águas, em direcção a Jazente. Esta parte do percurso foi toda em estradas de alcatrão, em bom estado de consevação e por isso foi sempre a rolar até à localidade de Folhada, em Marco de Canaveses. 
FOTOGRAFIA 21. Ponte sobre rio Ovelha. [11-07-2011]
       A certo ponto abandonamos o alcatrão e entramos num estradão em terra batida que descia até junto ao rio Ovelha (FOTOGRAFIA 20). Neste local a travessia do rio foi feita por uma ponte algo estreita em cimento, em que apenas alguns se atreveram a fazer em cima da bicicleta (FOTOGRAFIA 21).
      Depois da ponte surgia um single-track por entre giestas, urtigas e silvas, que desembocou em mais um estradão de terra batida que nos levou até à freguesia de Salvador do Monte, em Amarante. Tratou-se de uma encosta muito dificil de transpor com inclinações muito duras.
     Chegados a Salvador do Monte, à estrada do Divino Salvador tomamos a direcção ao campo de futebol, para entrarmos num caminho por entre o pinhal que nos levou ao local pretendido (FOTOGRAFIA 22).
FOTOGRAFIA 22. Vértice geodésico S. Salvador. [11-07-2011]
      Neste ponto, junto ao vértice geiodésico de S. Salvador encontra-se uma Necrópole de incineração, em covas abertas no saibro. Tratam-se de seis sepulturas inteiras, destinadas a adultos, datadas dos séculos II/IV d.C (FOTOGRAFIA 23/24). Aquando dos estudos efectuados no local, em meados do século passado, retiraram-se nove vasos, inteiros ou passíveis de serem reconstruídos: uma taça, duas bilhas, três jarros, um pote um cântaro e um prato [REF 9].
      Terminada a paragem para rehidratar, restou descer até ao Tâmega (FOTOGRAFIA 25/26).

FOTOGRAFIA 24. Sepultura singular. [11-07-2011]




FOTOGRAFIA 23. Par de sepulturas. [11-07-2011]














     O trajecto desde o vértice geodésico até ao rio, por entre ruas e vielas estreitas e pedregulhosas, terá sido provavelmente a sequência mais divertida de toda a rota. Esta parte da rota levou-nos ao Parque Florestal e daqui até casa pela EN 15.
FOTOGRAFIA 26. Rio Tâmega. [11-07-2011]
FOTOGRAFIA 25. Paisagem sobre o rio. [11-07-2011]
       Um percurso divertido e interessante que nos permitiu conhecer mais um pouco do Concelho de Amarante.
 
GRÁFICO 2. Perfil de altimetria da rota de 11 de Julho.

Cumprimentos, 
Equipa Mem Gundar BTT
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[REF 9] http://www.amarante.pt/freguesias/salvadordomonte/



quarta-feira, 27 de julho de 2011

VG - 01

  

FOTOGRAFIA 19. Picoto. [23-01-2011]

Nome do vértice: Picotos
Coordenadas*: 08º 01' 04,930'' 41º 17' 08,258''
Concelho: Amarante
Altitude**: 553,24m
Suporte: Rocha
Folha***: 10 C
Ordem:
Tipo: Bolembreano
Obs: Vértice geodésico com óptima visibilidade. Apresenta uma base com 1,35 metros de altura e 1,16 metros de largura (na base e no topo). O pilar superior possui 1,18 metros de altura, 0,63 metros largura da base e 0,38 metros largura no topo.
Quadro de Honra: Belmiro; Carlos; Filipe; Hélder; Lino; Luís; Manuel; Miguel; Valter

* No sistema  WGS84
**Altitude ortométrica
*** Carta 1:50.000
 
 Cumprimentos, 
Equipa Mem Gundar BTT

quinta-feira, 21 de julho de 2011

VG - 00
 
 
FIGURA 3. RGN (parcial).
      Com este post iniciamos a rúbrica sobre os vértices geodésicos que a equipa Mem Gundar BTT já alcançou. Esta primeira rúbrica, intitulada 00, faz o contexto da hstória por detrás dos vértices geodésicos. Procuraremos, assim, responder a questões que se colocam a todos os atletas que se cruzam nos montes com estes estranhos objectos.

ENQUADRAMENTO GERAL

      Os vértices ou marcos geodésicos são construções de alvenaria que traduzem pontos de uma malha/rede - Rede Geodésica Nacional (FIGURA 3). A sua coordenação e manutenção é da responsabilidade do Instituto Geográfico Português [REF 6].
      A Rede Geodésica Nacional é composta por vértices geodésicos de 1.ª, 2.ª e de 3.ª ordens que se encontram categorizados [REF 6]. Dispor de uma malha de pontos relativamente densa (em Portugal continental são pouco mais de 8000), com um afastamento que não vai além de 3 a 4 quilómetros, permite considerar o interior das pequenas áreas, definidas pelos vértices geodésicos mais próximos, como planos e simplificar assim todos os trabalhos topográficos [REF 7]. A Rede Geográfica Nacional é a infra-estrutura básica onde se apoia toda a cartografia do País, e que serve todos aqueles (empresas, autarquias e outros organismos públicos e privados) que, por força das suas actividades, necessitam de referenciar geograficamente os seus projectos (os Planos Directores Municipais, por exemplo) [REF 8].

CATEGORIAS [REF 6]

Vértice geodésico 1ª ordem
     
Vértice geodésico integrado na rede geodésica fundamental ou de 1.ª ordem, independentemente do tipo de sinal a que se encontra associado.

Vértice geodésico em capela
      Vértice geodésico cujo sinal se encontra sobre ou junto a uma capela ou é parte integrante da mesma.

Vértice geodésico em casa
     
Vértice geodésico cujo sinal se encontra sobre ou junto a uma construção ou é parte integrante da mesma, desde que não se trate de um caso específico de construção convencionada.


Vértice geodésico em castelo
     
Vértice geodésico cujo sinal se localiza no reduto de um castelo ou é parte integrante do mesmo.


Vértice geodésico em cruzeiro
     
Vértice geodésico cujo sinal é parte integrante de um cruzeiro.

Vértice geodésico em depósito água elevado
      Vértice geodésico cujo sinal se encontra sobre um depósito de água elevado ou é parte integrante do mesmo.

Vértice geodésico em farol
      Vértice geodésico cujo sinal se encontra sobre um farol ou é parte integrante do mesmo.

Vértice geodésico em forte
      Vértice geodésico cujo sinal se localiza no reduto de um forte ou fortaleza ou é parte integrante do mesmo.

Vértice geodésico em igreja
      Vértice geodésico cujo sinal se encontra sobre ou junto a uma igreja ou é parte integrante da mesma.

Vértice geodésico em moinho
      Vértice geodésico cujo sinal se encontra sobre ou junto a um moinho de vento ou é parte integrante do mesmo.

Vértice geodésico em depósito de água à superfície
      Vértice geodésico cujo sinal se encontra sobre ou junto a um depósito de água não elevado ou é parte integrante do mesmo.

Vértice geodésico em vigia
     
Vértice geodésico cujo sinal se encontra sobre ou junto a um posto ou torre de vigia ou é parte integrante do mesmo.

Vértice geodésico de outras ordens
     
Vértice geodésico cujo sinal não possui convenção específica e que, normalmente, é materializado por um tronco cónico ou cilíndrico designado por bolembreano (FOTOGRAFIA 18).

FOTOGRAFIA 18. Vértice geodésico Queimada. [31-01-2011]

      Os vértices geodésicos das várias ordens estão geograficamente separados por distâncias definidas. Os vértices de 1ª ordem distam entre 30 e 60 quilómetros, os vértices de 2ª ordem distam cerca de 20 a 30 quilómetros, enquanto que os vértices de 3ª ordem marcam pontos mais próximos, distanto cerca de 5 a 10 quilómetros uns dos outros.
Cumprimentos, 
Equipa Mem Gundar BTT
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[REF 6] http://www.igeo.pt/produtos/Cartografia/download/Especificacoes_Tecnicas_SCN50K.pdf
[REF 7] http://www.gd4caminhos.com/orientacao/topografia/index.html
[REF 8] http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=9410d88c-8613-4f18-a4de-22036eabefc5

quarta-feira, 20 de julho de 2011

VÉRTICES GEODÉSICOS


     A equipa Mem Gundar BTT iniciou-se nesta lides pelo divertimento, pelo companheirismo e pelo contacto com a natureza. Contudo, um ponto marcou o seu nascimento - o vértice geodésico Picotos (FOTOGRAFIA 1). Erigido entre as localidades de Sanches e Moure, em Amarante, este vértice geodésico  foi o ponto máximo da nossa primeira volta conjunta e está ligado de forma indissociável à nossa equipa. À medida que as nossas aventuras iam ocorrendo, também o objectivo de alcançar mais vértices geodésicos  foi aparecendo. Assim, e tal como já referi anteriormente,  encontrar vértices geodésicos  durante os percursos que realizamos de BTT tornou-se um dos objectivos da equipa. Uma vez que, actualmente, já atingimos um número considerável de vértices geodésicos, aproveito para abrir a rubrica VG - xx, dedicada exclusivamente aos vértices geodésicos alcançados pela equipa. 

Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

segunda-feira, 21 de março de 2011

TRAVESSIA DO MARÃO 2011 - Uma viagem pelo "Reino Maravilhoso"


FOTOGRAFIA 9. Topo da serra do Marão. [19-03-2011]
     A serra do Marão é uma formação montanhosa  (FOTOGRAFIA 9), constituída essencialmente por xisto e granito, que se ergue a 1415 metros de altitude, apresentando-se como a sexta maior elevação de Portugal continental. Esta barreira natural separa os territórios do Douro Litoral dos de Trás-os-Montes, e durante muitos anos impediu a normal deslocação de bens e pessoas, tendo com isso atrasado o desenvolvimento das populações a este. As faldas da Serra são pontuadas por pequenas povoações, as quais conseguiram tornar fértil o terreno agreste.
      Do alto das suas cristas graníticas, a serra ergue-se imponente e majestosa, transmitindo uma sensação de pequenez a quem por lá passa. É sem dúvida..."um Reino Maravilhoso"

"Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que terror respeitoso se apodera de nós? Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico, porque o nume invisível ordena:
- Entre!
A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso."
Miguel Torga

FOTOGRAFIA 10. Chorida. [19-03-2011]
       A manhã acordou soalheira, a temperatura amena e o céu limpo convidavam ao passeio. O percurso começou logo no princípio da EN 101, que liga as cidades de Amarante e Régua. Quem conhece o trajecto sabe que se trata de uma subida longa, de aproximadamente 13 quilómetros, em alcatrão. Esta primeira parte do percurso demorou cerca de uma hora a fazer e terminou com uma viragem à esquerda no alto de Quintela e que nos levou a entrar em estradões de terra batida e caminhos de pedra partida. Estes estradões, utilizados para aceder aos parques eólicos, permitiram-nos manter um ritmo constante sem grandes dificuldades, apenas o sol começava a "queimar". Avançamos em direcção ao topo alcançando pelo caminho dois marcos geodésicos: Chorida, (FOTOGRAFIA 10) a 1088,49m de altitude, e Penedo Ruivo (FOTOGRAFIA 13), a 1233,18m de altitude. A conquista de marcos geodésicos, como poderão ler em breve, é umas das aventuras preferidas da equipa.
       Fomos avançando, comtemplando a paisagem fenomenal da serra, chegando mesmo a parar por causa de um (enorme) rebanho de cabras  (FOTOGRAFIA 11).  

FOTOGRAFIA 11. Cabras a pastar em pleno coração do Marão. [19-03-2011]

FOTOGRAFIA 12. Paragem para almoço. [19-03-2011]
      Antes da chegada ao topo, tempo para um almoço leve e rápido e para umas fotografias parorâmicas, com o maciço central como pano de fundo (FOTOGRAFIA 12).
 
FOTOGRAFIA 13. Penedo Ruivo. [19-03-2011]















     Terminado o petisco prosseguimos em direcção ao ponto mais alto alcançando o segundo marco geodésico (FOTOGRAFIA 13). O topo foi alcançado já perto do do meio-dia, o que nos deu tempo suficiente para comtemplar a paisagem que rodeia este colosso (FOTOGRAFIA 14). É de facto um reino maravilhoso este que rodeia a Senhora da Serra e só é de lamentar que as linhas de cumeada estejam cravejadas de aerogeradores e que no topo da serra estejam plantadas as antenas de transmissão rádio.

FOTOGRAFIA 14. Vista da encosta oeste, apartir do ponto mais alto da Serra do Marão. [19-03-2011]

FOTOGRAFIA 15. Vértices geodésicos. [19-03-2011]
       O topo da serra é assinalado por três vértices geodésicos de 1ª ordem, sendo que o ponto máximo 1415 metros é assinalado por um marco com forma de pirâmide (FOTOGRAFIA 15).  Após um breve descanso para comtemplação e congratulação pelo feito alcançado, restava apenas descer a serra. O troço que nos esperava até à estrada nacional, com cerca de 5 quilómetros,  é a típica estrada de montanha, muito contorcida e em estado de conservação duvidoso. Contudo, a paisagem circundante e a adrenalina da descida, foi nesta parte do percurso que se atingiu a velocidade máxima, cerca de 71 km/h, tornaram tudo insignificante (FOTOGRAFIA 16).  O retorno pela EN 15 foi feito em ritmo acelerado até à pousada do Marão, altura em que cruzamos a IP4 e seguimos em direcção a um local chamado lameiras. Esta sequência do percurso era toda em estradões de pedra partida que dificultaram um pouco mais a pedalada.

FOTOGRAFIA 16. Encosta oeste da Serra do Marão. [19-03-2011]

       Chegados às lameiras, tomamos a direcção de uma antiga exploração mineira, onde se extraía estanho, e da qual já só restam habitações abandonadas. Deste ponto em diante o trajecto foi, quase sempre, a descer (FOTOGRAFIA 17.) até à localidade de Aboboreira (caracterizada por uma curva em U da IP4).

FOTOGRAFIA 17. Vista sobre a localidade de Aboboreira. [19-03-2011]

       O percurso terminou próximo do ponto onde tinha começado ao fim de, sensivelmente, 4 horas. Foram cerca de 54 quilómetros, por uma das mais magníficas serras de Portugal, que nos levou a 1400 metros de altitude (GRÁFICO 1), permitiu contactar com a natureza e testar os nossos limites. Mais uma rota inesquecível da equipa Mem Gundar BTT.

GRÁFICO 1. Perfil de altimetria da rota de 19 de Março.

Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT

sábado, 12 de fevereiro de 2011

COMO TUDO COMEÇOU...

FOTOGRAFIA 4. Ovelhinha e rio ovelha [23-01-2010]
     Numa manhã enublada de Janeiro, com temperaturas que aconselhavam o aconchego dos cobertores, quatro indivíduos partiram da localidade da Ovelhinha (FOTOGRAFIA 4), em Gondar, para a primeira muitas jornadas em conjunto. Pouco ou nada preparados, uma vez que levavam apenas a respectiva bicicleta e a roupa do corpo, pedalaram pela primeira vez juntos com um objectivo: Picoto(s) (FOTOGRAFIA 1). Um vértice geodésico localizado a 553 metros de altitude seria o primeiro grande desafio. Longe de saberem que essa mesma aventura levaria a um ano inteiro de jornadas pelas serras circundantes, fizeram-se à estrada.
FOTOGRAFIA 5. Planalto do Picotos. [23-01-2010]
     A etapa iniciou-se em ritmo de passeio (e assim se manteve até ao final...) até a uma primeira paragem em Aboadela. Aqui, retemperam-se forças e encheram-se os bidões, para enfrentar a subida que os aguardava. Em direcção a Sanche, a estrada agigantava-se e dificultava a pedalada. Até se atingir o planalto no cimo do monte pararam cinco vezes. Olhando para trás parece ridículo, mas a preparação física de então era pouca e não se compara à de agora. Chegaram cansados ao planalto (FOTOGRAFIA 5)  com um sentimento de vitória, e lá estava ele, o Picotos, a umas escassas centenas de metros. Daí, restava pedalar ligeirinho até ao objectivo...
FOTOGRAFIA 6. Single-track. [23-01-2010]
     Atingido o objectivo, e estando no topo do monte, restava apenas descer. Terá sido nesta parte do trajecto que o gosto pelo BTT despertou em todos os que iniciaram a viagem. A estrada de terra batida levou-os até a um local fantástico, chamado poças de Maraozinho (FOTOGRAFIA 6), um regato ladeado por encostas dificeis e técnicas, deliciosas de descer, exigentes a subir...
     O regresso a casa foi penoso pois o cansaço era tremento. Contudo, o gosto pela aventura  foi tal que, ainda hoje, os mesmos indivíduos que iniciaram esta primeira volta, continuam a percorrer os caminhos das Serras de Marão, Alvão e Aboboreira. O sentimento de superação da primeira etapa renova-se a cada etapa e com ele, a vontade de chegar mais longe e mais alto...





Cumprimentos,
Equipa Mem Gundar BTT